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Tanto o espaço, como principalmente o tempo, transcendem o universo sensorial, de maneira que, sem o conhecimento extrassensorial, não é possível chegar a alguma conclusão. A ciência não trata do que é evidente? Então por que rejeitou o pensamento e até a teodiceia?

Chegamos a um período em que a humanidade superou a visão puramente acadêmica fossilizada, para abrir as portas de libertação para todo o gênero humano – estamos fatigados em continuar amarrados às ideias menores, em um mundo tão imenso.

Estou convidando os novos físicos para não se envergonharem de falar sobre Deus, a maior imensidão entre todas, para saírem da mediocridade em que se colocaram.

Os novos físicos trilógicos precisam evitar cair no ridículo, ao considerar como válidos os acadêmicos paralisados no tempo, espaço e quanto ao Ser que criou tudo isso (inclusive eles próprios) – que estejam preparados para sentir vergonha quando estiverem diante Dele.

A ideia de viajar através do tempo tem sua origem na captação da mente do passado e do futuro – estou tentando mostrar que a energia dos tempos passados permanece no espaço, sendo que a mente pode captar pedaços deles, seja indiretamente através de pessoas, livros e principalmente dos seus pensamentos, e até mesmo diretamente, das ideias emitidas dos gênios e santos do passado.

Vamos dizer que a energia escalar tem essa propriedade, de conservar os elementos verdadeiros e preciosos em sua estrutura, porque estão de acordo com o pensamento e sentimento divinos, que são transcendentes e eternos. Aliás, o que é correto permanece para sempre, e será recuperado na ressurreição.

O Relativismo prova a existência do Absoluto, porque o relativo é apenas um pedaço do absoluto. O que o ser humano fez foi aprisionar o tempo aos relógios e o espaço às fitas métricas, tornando ambos  elementos sensoriais – o que os retirou de seus verdadeiros significados, pois não só o tempo, que a mente percebe em seus movimentos para o passado e para o futuro, mas também a questão do espaço têm uma dimensão não acessível, pois, depois de uma certa distância, o homem não enxerga mais nada, desenvolvendo hipóteses delirantes em sua maior parte.

Vamos dizer que tempo e espaço são semelhantes à escala reduzida que os ouvidos alcançam, assim como a visão, o paladar e o tato, que aprisionamos entre as quatro paredes em que vivemos.

Mesmo que tivéssemos uma percepção muito maior, jamais alcançaríamos todo o seu esplendor, pois as suas atuações estão muito mais nos domínios transcendentais, do que nossa imaginação alcança.

Quando ouvimos uma melodia, ou contemplamos uma pintura, ou sentimos um perfume, saboreamos um alimento, ou tateamos o universo que se estende à nossa frente sentimos que lá existe uma magia, que não damos espaço e tempo de a contemplarmos – vamos dizer que vivemos além de qualquer dimensão em que nos enquadramos. É por esse motivo que não participamos mais desse mundo incomensurável, mesmo que estejamos nele.

 

Artigo do livro, A Teologia da Física, de Norberto Keppe:
Psicanalista, filósofo, cientista social, pedagogo e físico independente, autor de 42 livros, fundador e presidente da SITA – Sociedade Internacional de Trilogia Analítica, que unificou a ciência à filosofia e teologia.

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